terça-feira, 9 de junho de 2009

Acalantos


Um pobre peito não pode mais
Perder de vista a furta-cor
Que a olhos nus ludibriou o dia
E fez a noite descer de seu trono

Em minhas quase 400 gramas
Abrigo um afeto generoso como o cosmo
Que afaga-me de leve como a bruma
E como um tufão tira-me o sono


Aqui , se aconchegando ao lado esquerdo
A criatura humana descendente dos anjos
Rendilha-me com arrebatadores gracejos
E em minha lua alunissam seus encantos

Sob o osso esterno, a afetuosa e irremovível
Alegria efetiva, singela, plena e vívida
Toma-me pelas mãos do segredo, ainda
E rebenta profusa a vociferar os acalantos

6 comentários:

  1. Assim que conseguir um padrinho...rs
    Ainda bem que já tenho fontes como vc, doação de palavras é vital para um poeta! hehehe

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  2. Coração aos pulos...
    O ar quase falou...

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  3. Você tem que escrever em uma linguagem mais informal, pq tem certas pessoas que não tem QI o suficiente p entender...
    rs , mas acho q a mensagem principal deu p captar. rs
    LINDO!

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  4. Peito arfante... vida transbordando pelas entranhas... assim vale a pena atirar-se do penhasco. A mais bela visão...
    Beijos

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